Todo mundo lembra do Lata Velha, famoso quadro que fazia o dono do carro pagar mico em rede nacional em troca de uma reforma, muitas vezes duvidosa, no veículo. 

O quadro, que foi baseado no Pimp My Ride da MTV americana, alegava realizar o sonho do proprietário de reformar seu carro. O dono do veículo não podia opinar durante os trabalhos e ainda precisava passar por provas vexatórias para ter seu veículo de volta. 

Tudo isso estaria OK, se não fosse o gosto duvidoso da produção do programa na hora de personalizar o veículo. 

Além do design de mal gosto, muitos proprietários alegam que a reforma não passa de uma “maquiagem”, já que os problemas reais dos veículos são apenas mascarados. 

Agora vamos ver os piores carros do quadro que fazia a nossa alegria nas tardes de sábado.  

Opala Cupê 1977 

O Chevrolet Opala 1977 foi transformado em uma picape. A reforma duvidosa não agradou o proprietário do veículo, que o abandonou. 

Além do design duvidoso, o dono alega que a produção do Lata Velha não realizou a reforma, mas trocou seu veículo por uma Caravan 1974 transformada em picape. 

Brasília 1976 

O objetivo era ajudar o Papai Noel de Marlieria (Mg) a reformar sua Brasília 1976. 

A reforma feita pela produção de Hulk deixou o carro parecendo um treno esportivo. 

Fiat 147 1983 

O sonho do eletricista Silvano era ter a sua própria oficina e reformar o seu 147 picape. A equipe do Caldeirão resolveu ajudar a realizar este segundo sonho. 

O carro recebeu a frente de um Uno Mille e a temática de Relâmpago McQueen. Não tenho palavras pra descrever este carro. 

Belina 1983

É difícil definir este carro como Belina (Ford). O veículo que andava caindo aos pedaços por Ipanema, foi o escolhido para a reforma. 

O veículo recebeu a dianteira da BMW série 3, uma carretinha com o restante de uma perua da Ford e boatos dizem que ele recebeu partes de outra Belinda. O carro ainda recebeu outra cor e perdeu o retrovisor. 

Del Rey 1984

A produção do caldeirão do Hulk recebeu um abaixo-assinado feito pelos alunos de um professor de física, pedindo a reforma do seu Del Rey 1984. 

As adaptações feitas não agradaram o público. O carro recebeu a frente do del rey 1990, um rack de teto, o interior totalmente vermelho, asas de gaivota e a traseira de uma pampa. 

Nota: Dó 

Brasil 3100 1960 

A produção manteve a cor laranja, original do veículo. O interior recebeu bancos e volantes originais da época. 

Até aí tudo bem, né? Só que não! 

A caçamba original foi trocada por o de uma S10 1996, com piso “chão de ônibus” lanternas de acrílico e uma rede no lugar da tampa. 

Brasília 1976 

As irmãs proprietárias do carro eram dançarinas. Por isso a produção do programa achou que era uma ótima ideia transformar o carro em uma discoteca. 

Um novo painel feito em fibra, inteiro de oncinha com glitter, lizes de neon, pintura dourada e adesivos que simulavam pessoas dançando 

Chevette 1982 

A proprietária do veículo é fã da Xuxa… não preciso falar que isso é um prato cheio pra equipe “criativa” do Lata Velha, né? 

O carro estava com a lataria enferrujada e partes podres. Haviam reparos anteriores malfeitos, os bancos estavam rasgados e tinha até volante de Corsa. 

Na reforma o carro ganhou as cores dourado e branco, com adereços coloridos. O motor do carro também recebeu várias cores. De Xuxa o carro só recebeu o nome, pois a decoração ficou semelhante a um carro de palhaço. 

Fiat 147 de 6 rodas 

Essa “Limusine” foi criada aumentando o entre-eixos e emendando a traseira a de outro 147. Quando a aberração o veículo foi levado a funilaria, a proprietária descobriu uma grande gambiarra na junção da lataria. 

Logus 1996 

Este aqui seria considerado crime inafiançável em vários países. 

O carro pertencia a um pedreiro, e alguma alma perversa resolveu usar o carro do participante para homenagear o Lar Doce Lar, outro quadro polemico do programa. 

O carro recebeu uma bela plotagem simulando tijolos e azulejos, colher de pedreiro como maçanetas, marreta como cambio e de bônus uma carretinha pavorosa. 

Bônus: Brasa Chicken

Esta obra do satanás da imaginação fértil da equipe do Lata Velha. O carro original virou uma carretinha e um segundo carro foi reformado, recebendo uma cor duvidosa e um para-choque de Gol.