Quem ama carros, na maioria das vezes, não deixa de procurar alternativas para incrementá-lo, deixando-o mais possante e cheio de praticidade. Alguns até optam por objetos que aumentem a segurança, como é o caso dos dispositivos de reboque.

Você sabia que há carros que não podem usar engate? Pois é, muito além de não serem adequados, trazem consequências incômodas para o motorista.

É comum encontrar alguns carros com dispositivo para fazer reboque, mas, muitas vezes, o modelo e o tipo do carro não foram feitos para puxar cargas mais pesadas ou estão presentes apenas para “proteger” o para-choque em caso de batidas.

É por isso que, hoje, a HiperVarejo trouxe uma lista desses veículos. Então, se você está pensando em colocar algum para utilizar no âmbito profissional ou pessoal e não tem certeza se o modelo de carro que possui é próprio para esse acessório, fique ligado e acompanhe a leitura!

Automóveis que não permitem reboque: conheça os principais

É fato que todas as informações pertinentes ao carro se encontram em seu manual, porém, pode acontecer de não haver conferência por parte do motorista, o que o deixa no escuro acerca de regras e outras recomendações do fabricante.

Com a nova geração de carros chegando no mercado, alguns já foram correndo adicionar o dispositivo, principalmente em carros zero para garantir uma maior proteção. No entanto, vários modelos não permitem o uso, confira a lista:

• Corolla, Toyota (2015-2019);
• Onix Plus, Chevrolet;
• Bora, Volkswagen;
• Todos da Honda;
• Modelos Maserati;
• Modelos Ferrari.

A maioria dos citados vêm com a indicação no manual de que o carro não deve ser utilizado para reboques. Mesmo que você tenha um modelo que não foi citado é importante procurar a informação para seguir as recomendações, assim, você fica livre de arcar com más consequências na habilitação.

Em geral, para saber quanto custa colocar um engate para reboque é muito simples, basta verificar em lojas de acessórios automotivos, normalmente o valor encontrado varia entre R$250 até R$300.

Consequências de instalar ilegalmente o reboque

A frase “Toda ação gera uma reação” não poderia ser mais verdadeira, principalmente quando se lida com a lei. É certo que alguns motoristas precisam do reboque, seja por motivos pessoais ou de trabalho, mas, seguir as instruções e atender os requisitos dos departamentos de trânsito é de suma importância.

Quando há a instalação do engate em carros que não podem suportá-lo e que não possuem a indicação de que são capazes de levá-lo, ocorre uma infração e essa, sem sombra de dúvidas, é avaliada pelo Código de Trânsito.

Caracterizado como uma infração grave, a instalação indevida resulta em uma multa de R$195,23 e cinco pontos na carteira de habilitação, ambos estipulados pelo art. 230 XII do CTB, além disso há retenção do veículo para que haja a regularização como medida administrativa.

Ainda, outra infração de cunho grave consta no art. 230 VI, ela proíbe a condução do automóvel impossibilitado por uma boa legibilidade e visibilidade das placas, acarretando em uma multa de R$293,47 e sete pontos na habilitação, com a remoção do veículo como medida administrativa.

Por isso, atenção! Vale ressaltar que o acúmulo de 20 pontos no período de um ano resulta na suspensão do direito de dirigir. Sabemos que dispor de um automóvel faz falta, não é mesmo? Por isso, seguir as regras é importante!

Por que nem todos os carros podem ter engate?

É fato que os amantes dos carros, geralmente, gostam de colocar alguns acessórios para deixá-lo ainda mais funcional e estiloso, incrementando sua carroceria ou adicionando itens internos que o deixam ainda mais maneiro, entretanto, existem itens que só têm permissão para serem instalados se forem realmente indispensáveis.

Isso se reflete no engate para reboque. Há muitos anos, esse objeto foi utilizado como um modo de proteger o carro, no caso o para-choque, para evitar danos maiores em caso de batidas.

O que, de certa forma, é uma redundância, já que o próprio para-choque tem essa função. Devemos ressaltar ainda que a velocidade do choque interfere diretamente nos estragos, isso pode prejudicar de modo ainda mais grave o outro carro envolvido.

E muito mais do que isso, há modelos de veículos que não suportam o peso e não possuem a tração necessária para puxar. Geralmente, é indicado no manual do automóvel se ele pode carregar cargas ou não. Ao burlar o regulamento você pode colocar você e a sua família em grande perigo.

A lei do CONTRAN, art. 2º da Resolução Nº 197, estipula que para se utilizar o engate é necessário que o produto fabricado tenha sido produzido por estabelecimentos que foram regulados pelo INMETRO e que cumpram as exigências desse regulamento.

Essa norma se aplica a veículos automotores com até 3.500kg de peso bruto total e com a capacidade de torque e a potência de tração necessárias para puxar outro veículo.

Caso a peça não seja original, ela deve atender alguns requisitos, tais como:

• Ter um formato de esfera maciça que seja adequada para tração;
• Possuir iluminação regulamentada;
• Ter placas que trazem tanto as informações do fabricante (devidamente registrado do INMETRO) quanto do automóvel;
• Ter uma tomada instalada corretamente para conectar o veículo que está sendo rebocado;
• Trazer, também, um mecanismo para fixar a corrente de segurança;
• Não ter nenhuma haste cortante na base para evitar acidentes.

É comum surgir dúvidas sobre qual é a melhor marca de engate para reboque, a resposta é: tudo depende do modelo e marca do seu veículo, o importante é sempre comprar esse acessório por fabricantes regulados.

Por isso, caso venha a instalar o reboque no seu veículo, lembre-se sempre de conferir se está atendendo todas as exigências do departamento de trânsito. Para evitar dor de cabeça, pontos na carteira e o veículo apreendido busque seguir as regulamentações dadas nesse post, é essencial!

Se você curtiu o assunto e quer ficar sempre por dentro das novidades confira as nossas dicas sobre como consertar uma embreagem dura e muitas outras tendências do mundo dos veículos. Não deixe de acompanhar o blog da HiperVarejo semanalmente. Mão no volante, pé no acelerador e até mais!