Conheça a História do VW Gol

Não dá pra negar que o Gol é um dos maiores sucessos da Volkswagen. O modelo foi desenhado no Brasil e comercializado em diversos outros países, exceto na Europa, onde é comercializado o Polo. O Gol foi o primeiro modelo produzido no Brasil a ultrapassar a marca de 5 milhões de unidades produzidas, superando o Fusca. 

O Gol começou a ser desenvolvido segunda metade da década de 1970 para competir com o Fiat 147 e o Chevette. O nome veio da tendência da época de dar nomes de esportes aos seus modelos (Golf, Polo, Derby), associado a paixão nacional do brasileiro: O Futebol. 

Gol G1 

O modelo estreou com um motor carburado herdado do Fusca, apelidado de “chaleira” devido ao barulho característico. O modelo estava disponível nas versões Básica e L.

A segunda versão desta geração passou a ter um motor 1600, devido a reclamações da potência do motor anterior. Este novo modelo foi o responsável por tirar as Brasílias do mercado. 

O Gol Copa, de 82 tinha rodas de liga leve, para-choque na cor do veículo, faróis de neblina e outros acessórios em homenagem a Copa do Mundo daquele ano. 

Nos anos seguintes, o modelo BX e as suas versões tiveram várias alterações: motor com refrigeração a água, estepe no porta-malas e diversas mudanças estéticas. 

O modelo mais famoso dessa geração foi o primeiro a ganhar o apelido de “Gol Quadrado”, o GT e futuramente o GTS e GTi, que tinha o objetivo de ser mais esportivo. 

Já no fim desta era, o Gol 1000 surge para competir diretamente com o Uno. 

Gol G2

Em 1994 começou o desenvolvimento da geração mais popular, o “Gol Bolinha”. As linhas arredondadas ganharam o coração do público em uma época em que a estética era predominantemente quadrada. 

Os primeiros modelos foram 1000i e 1000i Plus, porém o primeiro modelo dessa linha, na versão quadrada continuou a ser produzida. 

Esta geração foi a primeira a se adequar as políticas antipoluição, e alguns modelos, injeção eletrônica. 

G3

Com algumas mudanças estéticas, e design moderno, a terceira geração teve início em 2000. Mudanças visuais foram feitas em sua dianteira, traseira e interior, além de um novo jogo de rodas e calotas. 

Foi lançado nas versões duas e quatro portas e foi abolida as nomenclaturas como CL, GL, etc., e optou-se pelo lançamento de pacotes de opcionais (Básico, Luxo, Conforto e Estilo) encontrados em qualquer motorização. Em 2003 é lançado o primeiro veículo bicombustível do Brasil: o modelo Power 1.6 Total Flex, que pode funcionar com álcool, gasolina, ou qualquer mistura destes combustíveis. 

G4 

A quarta geração surge com mudanças na dianteira e na traseira, novo painel e suspenção mais elevada. 

Essa geração teve poucas alterações em relação a G3. Porém teve novamente uma versão do Gol Copa em 2006. 

G5 

Esta geração se aproximou do Polo e do Fox. A suspenção traseira é mis parecida com a segunda geração, mas a dianteira é mais resistente. 

Em 2009, o modelo ganhou uma versão automatizada vendida no nome I-Motion, que foi inicialmente lançada no Polo, logo em seguida chegando ao Gol e ao Voyage. 

Gol G6

Aqui ele recebe novos faróis, iguais ao do Jetta. Apesar de a própria VW não chamar essa nova linha e G6, o nome se popularizou nas concessionárias, como estratégia de marketing. 

Esse modelo, lançado em 2012 como modelo 2013, tem os motores 1.0 VHT “TEC” e 1.6 EA111 (podendo receber câmbio I-motion) sendo ambos Flex, com injeção eletrônica e câmbio manual com 5 marchas. A versão Power (1.6) possui um motor de 104 cv, torque de 15,6 Kgfm. 

Gol G7 

Em 2016, ocorreu o segundo facelift na terceira geração. 

O interior e o painel receberam cara nova, com novas saídas de ar-condicionado e uma central multimídia (disponível como um dos opcionais do modelo). No lado de fora, a tampa do porta-malas passou a ter um vinco, os para choques dianteiro e traseiro passaram por algumas alterações e os faróis ganharam máscara negra. O motor EA211 1.0L MPI de 3 cilindros e 12V, usado no Up!, foi adotado nas versões Trendline e Track. 

Em julho de 2018, o modelo recebeu o câmbio automático de 6 marchas, anexado ao motor 1.6 16v EA211 de 110/120cv, conjunto que se encontra também no Polo. 

As versões manuais seguem com o EA211 MPI 1.0 3 cilindros e o antigo EA111 1.6 8v de 104cv. Para ambos, permanece o mesmo câmbio manual de 5 marchas, da versão de entrada. 

E aí, gostou de conhecer um pouco mais sobre modelos? 

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